6 de maio de 2011

A LÍNGUA É UMA FACA AFIADA


A Língua é uma Faca Afiada

A faca pode cortar o alimento para que possamos comê-lo e nos manter vivos, mas também pode ferir e matar.

Assim, se nossa lìngua é semelhante a uma faca afiada, é necessário que estejamos sempre atentos ao que falamos.

As palavras podem incentivar, orientar e acalentar, assim como podem criticar, desmotivar, ofender e machucar.

E uma vez proferida, os seus efeitos, da mesma forma que uma flecha lançada, são inevitáveis.

Além do que falamos, devemos prestar atenção também em “como” falamos, pois muitas vezes é necessário que falemos algo contrário ao que as pessoas esperam.

Há equívocos que precisam ser pontuados, mas o que devemos notar é a intenção do equivocado.

Ou seja, devemos dizer o que pensamos ou o que é mais correto, para as pessoas que estão fazendo coisas desastrosas e absurdas, entretanto muitas vezes esta pessoa não está fazendo por mal, e sim por ignorância, por não saber o que é certo. Neste caso, esta pessoa não merece que falemos de forma grosseira e recriminatória.

Podemos falar com firmeza, mas também com carinho, servindo de orientador para seu engano, e não de juiz ferrenho a condenar.

Podemos dizer uma mesma coisa de diversas formas. E cada situação exige um modo diferente.

Então sejamos um camaleão a buscar a forma adequada a cada caso para falar o que se faz necessário.

Com certeza, a pessoa ao ouvir o que precisa, mas de forma mais próxima ao seu jeito de ser, se abrirá para avaliar sua conduta e o efeito será mais produtivo do que se nossas palavras se assemelharem a um trator a atropelá-las.

Que saibamos dizer o que queremos, o que pensamos e o que é necessário, mas da forma mais adequada e eficaz possível.

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